Ah, o amor! Há quem suspire à espera do par perfeito. Há quem procure por todas as baladas e parques da cidade. Há quem não saia de casa sem dar aquela ajeitada no cabelo ou usando um batom para estar apresentável, caso esbarre com sua alma gêmea. Mas o amor da sua vida pode estar em qualquer lugar…
A história da brasileira Andreia Lopes Ferreira com o português Manuel Fonseca Marques
“Eu o conhecia de vista. Manuel era patrão do meu irmão, quando eu vinha a Bruxelas, eu o via de longe. Ele nem sabia que eu o olhava, sempre estava com meu irmão de carro, e eu ficava vendo os dois conversando de longe. Nesta época, eu ficava 3 meses aqui, 3 meses no Brasil, então eu nem o via constantemente.
Em janeiro de 2010, eu vim para Bruxelas e fiquei na casa do meu irmão, e quando Manuel ia lá para reuniões e acertos, começamos a flertar, trocamos telefones, sempre com pequenas mensagens de bom dia, mas como amigos, nada de beijinho. Aí ele começou a vir em casa mais vezes, eu comecei a fazer jantares…
No dia dos namorados, fomos a Antuérpia, eu, meu irmão e minha cunhada para escolher uma par de alianças para eles, e o Manuel foi junto conosco. Após a compra, fomos para um restaurante italiano e meu irmão pediu minha cunhada em casamento. Neste mesmo momento, começamos a namorar oficialmente depois de um mês flertando. Foram só 4 meses de namoro, eu fiquei grávida e logo casamos”, afirma Andreia.
Ela diz que encontrou sua alma gêmea. “A nossa história é bem parecida, fomos muito machucados pelos parceiros anteriores, e agora nos damos muito bem. Temos o nosso filho Manuel Neto que fez 9 anos. Não brigamos, a gente tem que fazer por onde dar certo, fazer confiança, nada de ciúmes exagerados. Somos felizes, graças a Deus!”.
Já a historia da brasileira Verediana Figueiredo Pessoa e do português Miguel Costa foi assim…
Ela conta que viu Miguel pela primeira vez em uma repartição pública, em um momento não muito agradável e difícil de sua vida. “Ele pediu meu telefone, mantivemos contato, mas eu achei ele muito novo. Logo fui para o Brasil e fiquei um mês por lá. E quando retornei, no dia 1° de janeiro de 2018, fui ao salão fazer meu cabelo, ele me ligou e me chamou para um café. Eu já estava maquiada e meu cabelo pronto arrasando, mesmo assim eu disse que não ia. Mas minhas amigas me incentivaram, e saímos como amigos, não paramos mais de nos falar e continuamos saindo. Bom, no dia de Saint Valentin ele me chamou para namorar sério e foi oficializado nesta data romântica”.
Só um botão de rosa?
“Inusitado foi que, na tarde desta data, eu recebi alguns bouquets de flores de alguns admiradores. Mas sabe o que mais me chamou atenção? Foi que Miguel me deu somente um botão de rosa, e à noite eu quis foi sair com ele. A simplicidade e a sinceridade que ele teve, foi realmente com carinho, foi notória sua expressão doce e gentil. Até hoje estamos juntos e no dia 14 de fevereiro, data de Saint Valentin, comemoraremos 2 anos de relacionamento, e vamos trocar alianças neste dia, formalizando para o ano que vem o nosso matrimônio.
Pensamos em nos casar na praia em Marbella, na Espanha, sugestão esta levantada pela minha cunhada que habita neste belo lugar. Será legal, porque me casei na igreja anteriormente, então isso já passou. Desta vez, quero algo diferente, mais natural, nada tradicional.
Hoje eu creio que encontrei a pessoa certa e que me ama de verdade. Devemos valorizar quem nos quer bem, quem realmente nos ama, até porque, não é fácil encontrar pessoas que querem um relacionamento sério hoje em dia. Faremos tudo certinho, dentro do padrão familiar. Então, por que não querer, sendo que ele realmente é uma pessoa com grande qualidade e que me valoriza, não é mesmo!? Estamos felizes, sim”, finaliza Verediana.
Por Ângela Piqui