A crise sanitária do coronavírus atingiu fortemente a economia europeia, resultando em graves repercussões econômicas e sociais. O mercado foi atingido em cheio no primeiro semestre do ano. Um baque no bolso e na vida de todos. Embora o terceiro trimestre tenha registrado um leve crescimento, as novas medidas de saúde pública e a retomada do confinamento geraram novas perturbações. As previsões de crescimento foram sujeitas a riscos e incertezas de forma muito elevada em virtude da situação de pandemia.
A Comissão Europeia havia previsto um índice de inflação 0,7 % em 2020, 1,3% em 2021 e 1,5 % em 2022. No entanto, essas informações sofrerão atualização das projeções do PIB e da inflação, no âmbito das próximas previsões econômicas, provavelmente em fevereiro de 2021.
O que podemos esperar para 2021? ‘Muito dinheiro no bolso – Saúde pra dar e vender?’. Acredito que uma certeza podemos trazer conosco: tudo vai depender de cada um de nós. Com a pandemia, emergiu no brasileiro a faculdade de se reinventar. Isso é muito bom, porque a capacidade de planejamento e a busca de estímulos estratégicos terão que estar presentes nas decisões, quer seja a nível familiar ou empreendedora, pois a recuperação econômica não promete ser linear nem homogênea.
Vamos considerar 2021 como um ano estratégico. Pois estamos saindo de um retiro obrigatório “em confinamento”, onde fomos convidados a refletir e a experimentar uma diferente maneira de viver. Tivemos a oportunidade de meditar sobre a vida familiar e rever a vida social. E, claro, momento de organizar finanças pessoais e buscar mudanças para a saúde financeira.
É, também, hora de começar a pensar em metas financeiras, como aquela quantia tão desejada para realizar os sonhos! Claro, dinheiro não traz felicidade, mas contribui para o bem-estar. Lembrando que um bom controle do orçamento pessoal é fundamental para ter um ano despreocupado.
Espero ao longo do ano, com esta coluna, poder trazer reflexões e informações que possam contribuir nas suas decisões financeiras.
Assim que tudo voltar ao “normal”, após esta crise sanitária, não vamos esquecer o que ela nos fez passar, mas vamos viver as lições que dela tiramos construindo um mundo melhor a partir de nós mesmos.
Por Adenilson Pereira
Gestor de finanças